terça-feira, 31 de maio de 2011


Lâmpada
para os meus pés
é a tua palavra, e luz para o meu caminho.
Salmos. 119: 105

Quando estamos desanimados pelas dificuldades enfrentadas,
quando as incertezas inibem o nosso prosseguir,
quando a inquietude nos faz perder o sono ou mesmo
quando pensamos em abandonar o barco de nossas  aspirações,
encontramos, nas Sagradas Escrituras,
a força, o alento, a motivação para erguer a cabeça,
olhar para o céu e crer que tudo é possível e que nada está perdido.
Precisamos conhecer a Bíblia e o tesouro maravilhoso
que ela é para todos nós.
Ela não é um livro para "passarmos os olhos"
ou "consultarmos de vez em quando",
mas, como o ar que respiramos
e a água de que necessitamos todos os dias,
deve ser motivo de busca constante
e incessante para manter vivo o nosso espírito
e para que a nossa comunhão com Deus seja completa.
Guarde em seu coração esta preciosidade
que é a Palavra do Senhor,
e todos os seus dias serão repletos de grande prazer.

Não apague a vida

Não Apagueis o Espírito Santo

DICIONÁRIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

DICIONÁRIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bíblia


Quando você carrega uma Bíblia,  
Satanás fica com dor de  cabeça...
Quando você abre a Bíblia,  
ele desmorona... 
Quando ele vê você lendo a Bíblia,  
ele desmaia...
Quando ele vê você vivendo o que você lê,
ele foge...
E quando você estiver a ponto de repassar esta mensagem...
ele tentará desencorajar você...

Eu acabei de vencer estes obstáculos,
pela Graça de Deus! 
Alguém mais?
Um teste:
Será que Deus está em primeiro lugar em sua vida?
Se estiver pare tudo
e envie esta mensagem para todos os seus amigos
observe o que Deus faz!

A PARABOLA DAS DEZ VIRGENS



A palavra parábola provem do grego 'parabolê' , que significa 'colocar algo ao lado de outra coisa para efeito de comparação'. A parabola das dez virgens apresentada por Jesus tem como pano de fundo os costumes orientais acerca do casamento. As dez virgens, ou damas de honra (Sl 45.14), e o esposo são referidos claramente na parábola em apresso, enquanto que se infere a presença da noiva e dos companheiros do noivo (Jz 14.10). O casamento oriental poderia ser realizado à noite (Mt 25.8) ou durante o dia, podendo durar vários dias (Gn 29.27; Jz 14.12). Dentre os companheiros do noivo havia um que recebia a designação de companheiro de honra (Jz 14.20) sendo responsável muitas vezes pela organização do casamento (Jo 2.9,10). As damas de honra eram as companheiras da noiva, sendo geralmente suas amigas mais chegadas. O noivo e seus companheiros iam à casa da noiva para traze-la à sua casa ou à casa de seus pais (Sl 45.14). A ceia do casamento poderia ser realizada na casa da noiva (Mt 25.1-3) sendo isso bastante comum. Algumas vezes as circunstâncias compeliam a isso (Gn 29.22; Jz 14). Passaremos agora à compreensão da parábola. A bíblia usa de linguagem literal e simbólica, e apesar de a parábola ser de linguagem simbólica, nos traz uma lição ou ensino prático. Tem significado único, várias aplicações e valor prático e atual. O termo 'noivo' refere-se ao Senhor Jesus (Mt 9.15; Mc2.19,20) enquanto que o termo 'noiva' refere-se à igreja (2Co 11.22). Entretanto, na parábola das dez virgens, a igreja não está sendo representado pela figura da noiva, mas pela figura das dez virgens. Era costume nos casamentos orientais realizados à noite, que os convidados trouxessem lâmpadas consigo para que o ambiente ficasse iluminado. Traziam, também, combustível para as lâmpadas para que estas se mantivessem acesas. As virgens ou damas de honra da parábola, são utilizadas por Jesus para ensinar uma importante lição à igreja: a vigilância quanto à sua vinda iminente. A lampada que cada uma das virgens levavam representam a palavra de Deus (119.105). Todas as virgens tinham o conhecimento e a revelaçao da palavra de Deus, sendo tal argumento assegurado pela posse de suas lampadas. O azeite, na biblia representa o Espirito Santo (Is 61.1,3;1Jo 2.20,27) e só pode ter o Santo Espírito dentro de sí quem é crente. O apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 6.19: . 'O Espírito Santo... habita em vocês'.
Há muitos que pensam que as cinco virgens loucas não representam salvos que perdem a salvação, pois, afirmam eles, as virgens não tinham o Espírito Santo que na parábola é representado pelo azeite. Os que assim pensam são adeptos da teoria que assevera:'uma vez salvo, salvo para sempre'. Sabemos que tal doutrina não encontra apóio bíblico, e uma análise mais acurada da parábola nos revela que:

1. Todas as dez virgens levavam azeite em suas lâmpadas (Mt 25.1,3,8); vê-se isso pela expressão 'nossas lâmpadas se apagam'. Ora, se suas lâmpadas se apagavam é por que restava um pouco de azeite nas mesmas(vs. 8) que anteriomente ao encontro com o noivo haviam colocado(vs. 1,3).

2. Embora tivessem azeite em suas lâmpadas, as virgens loucas não levaram azeite de reserva consigo o que resultou na falta do mesmo (Mt 25.3,8). 'Mas as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas' (Mt 25.4 ARA).

3. Saíram a comprar azeite de reserva num momento impróprio (vs. 9b,10). 'Estando elas ausentes, o noivo chegou e fechou-se a porta'. Estas ficaram de fora (vs. 10-12).

As dez virgens bem representam crentes que tendo acesa dentro de sí a chama do Santo Espírito (representado na parábola pelo azeite) aguardam a vinda de Jesus ( o noivo) com toda a diligência. As virgens prudentes representam os crentes que continuam atentos a que não se apague em suas vidas o fogo costante do Espírito Santo (vazilha de azeite). As virgens loucas representam crentes que não se preocupam em manter acesa dentro de sí a chama do Espírito. Preocupados com as coisas do mundo (um sistema de coisas perverso) se esquecem da vazilha de azeite e a chama do Espírito pouco a pouco se apaga.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

onde está aquele povo barulhento

Andréa Fontes - João Viu

Só o Senhor é Deus - Victorino Silva


ATÉ QUANDO?

Salmos 90.13-17

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para me apresentar a Deus? (Sl 42:2)

Moisés ora pedindo a bênção de Deus e faz uma indagação a Deus dizendo: “Até
quando?”. Pensando nessa indagação acredito que da mesma forma, Deus
está para nos dizer a mesma coisa: “Até quando?”. Na Bíblia estas duas
situações aparecem, tanto o homem falando para Deus, como Deus falando
para o homem: “Até quando?”. Acredito que é hora de mudarmos nossas
orações e ao invés de dizermos a Deus “Até quando?”, devemos responder a
Deus, que está nos perguntando a mesma coisa. Devemos deixar um pouco
as nossas queixas e passar a assumir compromissos. Deixar os nossos
pedidos, passando a oferecer a Deus nossas vidas. O que mais queremos de
Deus pode expressar o que Ele mais quer de nós.
Moisés orou dizendo:
“Satisfaze-nos com Teu amor”. Podemos dizer a Deus: Satisfaça-te com
meu amor. Sabemos que Deus tem demonstrado seu amor por nós e nós é que
precisamos demonstrar o nosso amor por Ele. Não devemos amar o mundo;
devemos satisfazer a Deus com atitudes que demonstrem nosso amor.
Moisés orou dizendo: “Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste”. Podemos
dizer a Deus: Alegra-te pelo tempo que te entristecemos. Muito maior têm
sido as bênçãos de Deus do que as aflições. Portanto, no lugar de
pedirmos que as aflições desapareçam, devemos lembrar que, durante a
nossa vida, muito maiores são as nossas falhas do que nossas atitudes
corretas. Já basta o tempo em que vivemos de forma errada, buscando
coisas desagradáveis. Devemos agir de forma diferente, alegrando o
Senhor.
Moisés orou dizendo: “Sejam manifestos os teus feitos aos
servos”. Podemos dizer a Deus: Sejam manifestos os teus feitos nos teus
servos. Peça a Deus que sua vida seja um instrumento que leve aos outros
a evidência dos feitos do Senhor. Não apenas peçamos que Deus faça
milagres ao nosso redor, mas que Deus venha agir em nós e através de
nós. Estejamos ocupados em servir a Deus e teremos menos tempo de lhe dizer: Até quando, Senhor?

CONFORMADOS ENTRE ESPINHOS

Oséias 9:6

“Mas eis que eles se foram por causa da destruição, espinhos haverá nas suas moradas”.
Introdução: Estar entre os causadores de confusão, desordem e de toda ordem maldosas e de perturbação emocional e espiritual, são como aguilhões para as ilhargas. Espinhos que fere os nossos sentimentos e estimas, que abate e produz desalentos e conseqüências desastrosas e tristezas e porque não dizer até a morte!

O QUE SIGNIFICA MORAR ENTRE ESPINHOS?


Onde há desamores, desrespeito, e incompreensão aí estão os espinhos que fere.
 Espiritualmente muitos até se conformam em viver entre os espinhos. Onde há intrigas entre pais, filhos, sogra, genro, netos e outros, então aí estão os espinhos que fere. Quando existe raiz de amargura, aí existem espinhos, e esse mal tem causado muito dano espiritual e físico às pessoas que se deixam levar por ira, discórdias e vingança. Não vos vingueis a vós mesmos, porque, o Senhor Deus é o único juiz que tem poder de destruir e salvar. Todos nós sabemos que haveremos de prestar contas de tudo quanto se faz  (quer seja bom, ou quer seja mal)  naquele dia do juízo de Deus. Porque ao homem está ordenado morrer uma só vez, e depois virá o juízo.
 Espinhos só aparecem onde há contenda, porfia, dissimulação, desconfiança, desunião, embriaguez, glutonarias. Onde há intrigas há espinhos também. Pai contra filhos, filhos contra pais, esposo contra esposa, e esposa contra esposo, aí há espinhos, ninguém entende ninguém é uma casa como diz o profeta Oséias, onde há espinhos, que ferem os olhos são como aguilhões para as ilhargas.
Muitas vezes para agradar os filhos, os pais atende tudo que eles pedem. Portanto, isso é levá-los a coisas más, que mais tarde os pais se arrependem de ter sido tão omissos nos ensinos da Palavra de Deus, aí também há os espinhos que fere, pois, o que semeamos colhemos, é a lei da semeadura. O retorno é desastroso e confuso. Nós devemos estar alerta às amizades que nossos filhos participam para sabermos no que estão vivendo. Alguns pais, às vezes por falta de entendimento, deixam seus filhos a vontade, e não se interessam pelo o que eles estão compartilhando. Portanto, não devemos compartilhar com erros, drogas, bebidas que contém álcool, que leva a embriaguês, e quando os filhos, pais e outros cometem essas coisas, os nossos olhos são feridos pelos espinhos. 

AS MISTURAS QUE NÃO AGRADA A DEUS.

Moisés quando usado por Deus, alertou os Israelitas instruindo-os para que tivessem cuidado com as misturas, que sempre foi uma abominação para nosso Deus. Não há comunhão entre a luz e as trevas, os ímpios são jugos desiguais e não poderão andar juntos, portanto, há diferença entre o justo e o injusto, o ímpio e o pecador, o santo e o profano, porque, se temos que escolher para viver de mãos dadas com os que cometem o pecado, é cúmplices em suas ações, pois, como andarão juntos, se não estiver em acordo? Portanto, Deus abomina a mistura entre os salvos e os não salvos. Os santos são um povo zeloso comprometido com o Reino dos Céus, e que é membro do Corpo de Cristo, do qual pertencemos. Somos a família de Deus, e não procuramos agradar-nos a nós mesmo, mas, aquele que morreu e ressuscitou para a nossa justificação. Sede fiel aquele que vos alistou para batalhar contra as hostes infernais, usando a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Cingidos os lombos com a Verdade e não vos mistureis com os ímpios, mas, antes condenai as más obras através da Palavra de Deus, e não vos deixeis levar por vãs promessas de homens ímpios e pecadores, destes afasta-te.
Devemos lembrar que biblicamente somos casas de Deus, Paulo diz aos Coríntios, não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito santo habita em voz? O Profeta Oséias fala de espinhos em casa. E porque não dizer que existe casas onde existem também espinhos, espinhos é símbolo de inquietações, gritaria, etc. Agora devemos também saber que existem espinhos que servem para nos orientar espiritualmente! Mas os que semeamos servem de tribulação, lutas e dor. E porque não dizer que causam também desespero e sofrimentos. Às vezes nós regamos espinhos em lugar de flores. E alguém pode até perguntar, como a gente pode regar espinhos em lugar de flores? É muito fácil explicar, é quando nós aceitamos ou concordamos com aquilo que é errado, ou ainda aceitamos o erro. Aí estamos regando espinhos, o mal vai crescendo e os espinhos nos vão ferindo. E as flores começam ou continuam murchados. Você sabe que a Igreja do Senhor é comparada a um jardim? Sim um jardim florido, onde exala perfume. O grande sábio Salomão compara ou faz esta comparação, quando disse: Levanta-te vento norte e vem tu vento sul assopra no meu jardim para que se derramem os seus aromas, há se viesse o meu amado para o seu jardim e comesse o seu fruto excelente. Cantares de Salomão 4:16. A Igreja verdadeira deve exalar o bom cheiro de Cristo. Mas onde existe mistura, pecados, desobediência a palavra de Deus, aí exala mau cheiro invés de perfume.
Para que as flores desabrochem e exalem perfumes é preciso ser regada com amor, santidade, oração, vigilância, jejum e consagração com a santa doutrina bíblica, que é a Palavra de Deus. A igreja é um jardim, e nós somos os jardineiros, se as ervas daninhas ou mato crescerem as flores murcha e morre entre os espinhos.
Ouve um homem que se tornou rei foi o décimo quinto rei de Judá, Deus o abençoou, mas deixou a Lei do Senhor, perdeu o zelo, seu fim foi morar entre os espinhos, e seus inimigos o acharam entre os espinhos e o amarraram com cadeias e levaram para Babilônia, era o rei Manassés, preso, amarrado pelos seus inimigos os Sírios.
Jesus numa de suas parábolas ele assim dissera, que um semeador saiu a semear a semente e uma caiu entre os espinhos, e os espinhos a sufocaram e não deu fruto. 
Mateus 13:7.

ESPINHOS SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

Há, porém, ainda outros espinhos que servem para nossa edificação espiritual e até para nos conservar segundo a vontade de Deus. O apóstolo Paulo assim dissera, e para que eu não me exaltasse pelas excelentes das suas revelações foi me dado um espinho na carne para me esbofetear a fim de me não exaltar. II Cor. 12:7. É assim que acontece muitas vezes, alguém até pode receber uma mensagem extraordinária, uma mensagem profética, e logo o homem fica todo empolgando e pensa até que sou profeta, e não tarda por falta de entendimento e orientação espiritual, entra no meio dos espinhos fere e fere-se entre espinhos da exaltação e desorientação espiritual. Neste assunto sobre profecia o apóstolo Paulo fala acerca dos dons espirituais, dizendo: “não quero irmãos que sejais ignorantes”. I Cor. 12:1. Um dos primeiros dons para o bom andamento deste ministério é o dom da sabedoria. O verso oito I Cor. 12 dizem: Porque a um pelo mesmo Espírito é dada a palavra da sabedoria, e assim seguem-se os nove dons espirituais, mas, o primeiro é o de sabedoria. Ao contrário nós podemos nos enredar nos usos dos dons espirituais. A profecia vem primeira através da revelação, por 2º do peso e 3º da visão e sua finalidade é para edificação da igreja. Observem 1º - Edificação, 2º - Exortação e 3º - consolação. O sentido é chamar para perto de Deus. Paulo diz procurai com zelo os melhores dons, e eu vos mostraremos um caminho mais excelente o qual é a caridade a excelência da caridade frutos.
Conclusão: Vamos viver uma vida abundante em prosperidade espiritual e crescimento a estatura de Cristo, sem embaraços ou impedimentos por quaisquer tentações que porventura advenha da nossa falta de fé, esperança e amor, isto é, vamos procurar viver de tal maneira que não haja espinhos que atrapalhe a nossa caminhada ao porto celestial. Não concordamos com os espinhos das desavenças, discórdias e desamores e fracassos que não deixam prosseguirmos a nossa viagem a eternidade com Deus. Espinhos jamais, mas, flores sim, que exalam o bom cheiro de Cristo.
JRCosta

O Diabo Continua na Presença de Deus?

(Jó 1.6; 2.1)

“E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles” (Jó 1.6; 2.1).

Comentários:

·         “Antes da morte e da ressurreição de Cristo, Satanás tinha acesso vez por outra à presença de Deus, quando então questionava a sinceridade e retidão dos fiéis (v. 1.6-12; 2.1-6; 38.7; Ap 12.10). Por outro lado, a Bíblia não declara em nenhum lugar que Satanás tem acesso direto a Deus na nova aliança, embora ele continue acusando os crentes. O crente pode eliminar essas acusações por meio do sangue de Cristo, de uma boa consciência e da Palavra de Deus (cf. Mt 4.3-11; Tg 4.7; Ap 12.11). Nossa confiança é reforçada pelo fato de termos como nosso Advogado perante o Pai o Senhor Jesus Cristo (1 Jo 2.1), que está à sua destra, intercedendo por nós (Hb 7.25)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal).
·         “Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus. Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos. Em Zacarias 3.1 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita pára acusá-lo. Apocalipse 12.10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos: “... o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”. Aparentemente, como “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus. E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1.6 como em 2.1” (Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler e Thomas Howe). 

“E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor” (Zc 3.1).

Comentários:
·         “Josué estava representando a nação de Israel diante de Deus. Satanás, “o adversário”, encontrava-se em pé, à sua mão direita, para se lhe opor. Isto significa que os impedimentos e as oposições contra a reconstrução do templo realmente provinham do diabo. Ele continua como nosso adversário; é o “acusador de nossos irmãos” (Ap 12.10); o que procura tirar proveito de nós contra a obra de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

“Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito. Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás. Então, o diabo o deixou...” (Mt 4.10).

Comentários:

·         “Satanás (do gr. Satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15). (1)Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade de Deus. (...) Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da suas atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (Mt 8.28; Ap 16.13). (...) No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10). (...) O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18. 1 Pe 5.8,9)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal).

“E ouve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está à salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Ap 12.7, 9, 10).

Comentários

·         “A tribulação significa não somente grandes conflitos espirituais na terra, mas também nos céus.(a) Satanás é derrotado, precipitado na terra (cf. Lc 10.18: “Eu via Satanás, como um raio, cair do céu”). O céu se regozija porque (vv 10-12), porque Satanás já não é uma força espiritual nos lugares celestiais. Ao mesmo tempo, isso causa “ais” em relação aos que vivem na terra(vv.12,13). É possível que a expulsão de Satanás dê início à grande tribulação; Satanás acusa os crentes diante de Deus. (Ap 12.10). Sua acusação é que os crentes servem a Deus por interesse pessoal (cf. Jó 1.6-11; Zc 3.1). Os crentes fiéis vencem Satanás ao serem libertos do seu poder pelo sangue do Cordeiro, falando resolutamente de Cristo e demonstrando disposição de servir a Cristo, custe o que custar” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

Entendo que:

·     O céu não é habitação de Satanás e seus anjos maus. Sei que isso é o óbvio, mas faz-se necessário deixar bem claro, à vista do que lemos acima.
·         Embora não fazendo parte das hostes celestiais, eis que foi expulso, Satanás continua como acusador (Ap 12.10).
·         O acusador “será” expulso no final dos tempos. Para que Satanás possa acusar, há necessidade de apresentar-se a Deus. O ato da acusação requer um interlocutor que receba a acusação.
·         Corrobora esse raciocínio o fato de Satanás haver comparecido à presença do Senhor Jesus (Deus encarnado), no deserto. (Mt 4.1-11) (Pr. Airton E. da Costa).
Autor:  Pr Airton Evangelista da Costa


Qual o Significado
do Número 
da besta, 666?

Apocalipse 13.18

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. 

Primeiro comentário: 

Sobre Apocalipse 13.18, veja o seguinte comentário: "No Apocalipse, o Anticristo tem um nome:"a besta", mas ele também tem um número: 666. Muitos comentaristas estão de acordo que, nas Escrituras, "seis" é o número do homem e "três" é o número de Deus. Sendo assim, três vezes seis DEVE referir-se a um homem que se apresenta como se fosse Deus. Assim como os imperadores romanos e muitos outros, antes e depois deles, o anticristo julga-se um deus" (Bíblia de Estudo Pentecostal).

Segundo comentário:

"Este versículo é um criptograma tipicamente apocalíptico. Seiscentos e sessenta e seis é um número triangular, mas a maioria dos leitores antigos não sabia disso. Achou-se que fosse uma paródia do número divino, sete; isso é possível, mas os eruditos se voltam com mais freqüência para outra explicação. Contar um nome ou palavra era uma prática fácil em grego e hebraico, que usavam letras como números específicos (mais tarde mestres judaicos passaram a jogar freqüentemente com os valores numéricos das palavras; essa forma de cálculo passou a ser conhecida como gematria). Muitas sugestões engenhosas têm sido feitas em torno do significado de "666". Irineu, erudito cristão do segundo século, listou entre as possibilidades "Lateiros" (Roma como o Reino final). Mas a sugestão mais popular entre os eruditos de hoje é . Embora seu nome venha a dar no número 1.005 em grego (o que teria sido óbvio, porque um jogo de palavras conhecido, baseado na numerologia do seu nome, circulara em todos os grafitos do Império), seu número resulta no número "666" se transliterado para o hebraico. Se o que João pretende aqui é uma alusão a Nero, esperam que seus leitores saibam recorrer às letras do hebraico (provavelmente com a ajuda de membros mais habilitados da congregação), ou ele e os demais já haviam usado o número "666" desta maneira (esse cálculo requer que se use a pronúncia grega Neron-Kaisar em alfabeto hebraico, com valores numéricos apropriados N = 50, r = 200, n = 6, K = 100, s = 60, s = 200. O hebraico só usava consoantes. Mas os oráculos "Sibilinos", documento composto em grego, faz a sua gematria nessa língua, e não no hebraico; a maioria de seus leitores só teria condições de ler o primeiro, sendo incapaz até mesmo de transliterar um nome em caracteres hebraicos apropriados. Eruditos judeus que utilizavam o hebraico incorporaram muitas palavras tomadas de empréstimo ao grego, mas os leitores de João precisariam ou de alguma ajuda ou de conhecimento prévio para discernir a intenção dele) (Comentário Bíblico Atos - Novo Testamento, Craig S. Keener).

Terceiro comentário:

"A marca da besta reproduziu ou o seu nome, ou o número formado, juntando os valores numéricos representados pelas letras do seu nome (em grego e hebraico não existem nomes numerais separados; as letras do alfabeto têm que servir também a esta finalidade). Seiscentos e sessenta e seis é o número. As soluções deste ENIGMA quase alcançam esse número. Gunkel e muitos outros insistem em que ele não representa o nome de um indivíduo; a frase "é o número de um homem" (Ap 13.18), significa simplesmente "é uma computação humana", em distinção de um cálculo sobrenatural. Tais intérpretes frequentemente consideram o número como símbolo de ficar constantemente aquém da perfeição por parte do anticristo, posto que cada algarismo é um menos que sete; indica-se que os Oráculos Sibilinos (1:328) dizem que o número do nome de Jesus Cristo é 888, um além da perfeição. O próprio Gunkel não aceita esta sugestão, mas acha que o número serve para identificar o Imperador Romano com o monstro do caos, de que o retrato do dragão e da besta é tirado neste livro ( em hebraico dá 666). A idéia tem sido indevidamente reduzida ao mínimo no terreno em que os leitores de João mal podiam ter encontrado uma tal remota solução, posto que eles conheciam só o grego. Por conseguinte, o exegeta hodierno favorece antes a solução , escrito defeituosamente em hebraico. Mas, se aquele seria ininteligível ao povo que fala grego, de igual modo seria este, se bem que , transcrito em hebraico de uma grafia latina, dê o número alternativo 616, que se encontra em alguns manuscritos. A sugestão de clemente - , escrito em grego, é atraente;não só dá p 666,que se requer, mas dá o alternativo 616. Estranho como pareça, não é impossível que todas as soluções acima estejam certas. É provável que, desde que João usou uma fonte hebraica neste capítulo, o número original foi hebraico, e o número não foi inventado por ele. Como ele conhecia o mito do caos, e era um hebreu, o nome Tehom Qadmonah, , não lhe seria impróprio. Outrossim, é sugerido em nossa interpretação de 17.8, 11 que o profeta fundiu os mitos do monstro do caos e Nero Redivivus, para formar o seu retrato do anticristo; os adversários da Igreja encarnaram tão perfeitamente o poder antigo do mal, que ambos poderiam ser descritos sob o mesmo sumário histórico, isto é, já foram e não são, e estão para subir do abismo e ir para a perdição. Um número, portanto, que denotasse esse princípio mau, tão bem como o império e o indivíduo em que ele deva ser encarnado, era mais do que o coração podia desejar, uma perfeita representação de bruxaria ou arte diabólica" (O Novo Comentário da Bíblia, volume II, Edições Vida Nova, 1990, p. 1470).
Quarto comentário:

"Em grego e em hebraico cada letra tinha um valor numérico segundo o lugar no alfabeto. O número de um nome é o total de suas letras. Aqui "666" seria César-Neron (em letras hebraicas);"616", César-deus (em letras gregas)" (A Bíblia de Jerusalém).

Autor:  Pr Airton Evangelista da Costa